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Ontem foi dia de visitar o Sr.Luís Castro, que é restaurador, na sua oficina cá em Guimarães.
Já conhecia o Sr.Luís porque foi um dos artesãos cobertos no capítulo que escrevi para a Monografia da Casa dos Lobo Machado(actual edifício da Associação Comercial e Industrial de Guimarães). No decorrer das obras, executou o restauro das pinturas de fingidos* e de vários douramentos, tanto em madeiras como em estuques, e para o livro tive a oportunidade de registar algumas das suas receitas e técnicas.

Da primeira vez que estive com ele fiz poucas fotografias e, por isso, tenho agora a oportunidade de completar o trabalho. Ficou acordado que me iria mostrar como fazer têmperas com três bases diferentes (aquosa, à base de ovo e à base de óleo) e também demonstrar a técnica de douramento do início ao fim.

*A técnica de fingidos é uma técnica artesanal de pintura que se utilizava quando não haviam meios para usar materiais nobres na construção, por exemplo mármore, granito ou até certas madeiras. Sobre uma superfície de gesso, pintava-se um “fingido”  - uma pintura que fingia o aspecto do material que se pretendia.

 

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