Da maceração do Linho (pt2)

 

Embora sem a mesma dedicação e cuidado que tenho pela fotografia, faço questão de ir fazendo pequenos vídeos ao longo do percurso. Alguns são muito simples, mas ilustram claramente pontos importantes. Um desses é este video em que comparo um linho bem macerado (à direita) com outro que ainda precisava de mais uns dias no tanque (à esquerda).
No vídeo da direita podemos ver claramente como o linho que foi bem macerado se solta facilmente da aresta, inteiro em todo o comprimento do caule. Perfeito!
No vídeo da esquerda podemos ver que a aresta se parte quando a esfrego, mas a fibra não se solta. O processo de maceração ainda não estava terminado e o linho ainda está demasiado agregado à parte lenhosa, o que vai dificultar o trabalho de espadelagem e criar mais estopa e desperdício.
A diferença do tempo de maceração entre um e outro, sob as mesmas condições, foi de 2 dias.

Although simple and short, I make a point of making video clips along the way to illustrate some things that are harder to explain otherwise. One of those is the comparison of a well retted flax (right) with a flax that was not retted enough (left).
On the right, we can see that the flax peels off the wooden core easily and in one single piece. This is perfect and it will be easy to work with! 
On the left, we can see that the wooden core breaks, but the flax doesn't come loose easily. This means the retting process wasn't quite finished yet and the flax is still too attached to the core, which will make it harder to scutch and will create more tow and waste.
The time difference between the two rettings, under the same conditions, was of 2 days.

 
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