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Velos e mais velos de lã portuguesa

Deitamos mãos à obra e abrimos todas as embalagens que me tinham vindo a chegar durante semanas, para analisar e separar. Das Churras transmontanas às Algarvias, passando por diversas merinas, saloias e bordaleiras, foi um prazer ver e tocar em todas estas lãs nacionais pela primeira vez.

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As lãs portuguesas de norte a sul

Estes são apenas alguns dos embrulhos que têm chegado a Serralves, de todo o país, com as lãs de todas as nossas raças autóctones.

Desde final de Abril que andamos a fazer contactos com associações e produtores para conseguirmos ter este material todo reunido e dar início ao que, a par do desenvolvimento dos ciclos de três fibras têxteis, também propus que fosse feito neste ano de 2015, a propósito do Saber Fazer em Serralves: uma publicação que se dedicasse a analisar e comparar as lãs produzidas pelas nossas raças autóctones.

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Porquê tosquiar?

O único objectivo da tosquia não é obter a lã enquanto matéria-prima, e diria até que para a maior parte das raças que são mantidas pelo Homem, esse nem é o objectivo principal. Aqui em Portugal, em que a maior parte dos ovinos não têm como vocação principal a produção de lã, e em que a lã já não tem (ou ainda não tem?) grande valor económico, os animais são tosquiados na mesma.

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A Tosquia na Quinta de Serralves - 2015

No sábado passado o tempo esteve fabuloso, apareceu um público muito interessado e participativo, e depois da tosquia feita pelo Martin, as ovelhas estão mais fresquinhas e nós temos uns belos velos de Bordaleira-de-Entre-Douro-e-Minho para trabalhar. Ou seja, foi uma manhã perfeita.

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Vem aí a tosquia!

Estamos quase em Maio, e a época da tosquia já está aberta há algum tempo, mas em Serralves, a primeira tosquia às ovelhas Bordaleiras-de-Entre-Douro-e-Minho a ser realizada na própria Quinta vai acontecer no próximo sábado dia 9 de Maio, pelas 11h.

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Adelaide e a Lã

Numa visita à D.Ana, marcada para ela me explicar como funcionavam os "riscos" do tear, tive a sorte de conhecer também a D.Adelaide, que é a sua irmã mais velha. Trazia consigo mais alguns riscos e umas mantas, para que eu pudesse perceber melhor como tudo funciona.

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Fazer um fuso com o Zé Manel

Quando comecei a aprender a fiar, tornou-se indispensável arranjar uma roca e um fuso para mim. Como tive a sorte de estar a aprender com quem sabe o que faz no que diz respeito à fiação, fui logo informada das características de um bom fuso: são de carvalho, para que tenham um peso próprio adequado, são esculpidos à mão do início ao fim e têm uma mainça bem definida

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Fiar a lã ludra com a D.Benta

Numa ida a Salto, com o propósito de visitar o Pisão de Tabuadela, onde foram apisoadas as últimas mantas de burel feitas pelas Mulheres de Bucos, tive a oportunidade de conhecer a D.Benta. À porta do seu café, falou-me da forma como fia a lã ludra, mostrou-me um truque que usa para manter a maçaroca bem firme no fuso e ensinou-me a torcer dois fios usando um fuso normal. 

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